quinta-feira, 12 de julho de 2012

Primeira impressão - I


Terminado o processo de  montagem da impressora, enfrentei o seguinte dilema:

O que exatamente, além da minha própria RepRap, eu preciso para imprimir minhas peças?

E a resposta é:

1) o firmware, que segundo a Wikipediaé o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico;


2) o software de controle da impressora, é quem estabelecerá a conexão entre o computador e a eletrônica da impressora; 

3) o software de desenho, é quem possibilita a modelagem das peças;

4) o software que fatia as peças, é quem transforma o arquivo gerado em meu software de desenho em arquivos que são inteligíveis para o firmware.

1) FIRMWARE

Para transferir o firmware para a eletrônica (que em meu caso é a RAMPS 1.4) primeiro é necessário baixar a IDE do Arduino - recomendo baixar o versão 0023 e não a 1.0.

fonte:  techne.cesar.org.br

Como se trata do mundo open-source existem muitas alternativas, optei inicialmente pelo Sprinter e depois, por influência do pessoal da lista , mudei para o Marlin.

2) CONTROLE DA INPRESSORA


Para controlar a RepRap optei pelo Pronterface. Que vem em um pacote de utilidades que se chama Printrun.




3) O SOFTWARE CAD

Novamente, aqui no mundo dos software livre, existe uma infinidade de opções. Sempre fui uma apaixonado pelo Blender. Ao entrar em contato com o mundo open-source das impressoras 3D RepRap me encantei pelo OpenScad.

Embora não tenha muita familiaridade com linguagem de programação, o que me encantou nesse software foi a facilidade com que modelei e a portabilidade dos projetos. Com apenas uma linha de comando é possível gerar a imagem ao lado. Além disso todos os objetos gerados dentro do OpenScad são em milímetros. Então um comandado do tipo:

cube([10,10,10]);

Gera um cubo de 10X10X10 milímetros. O que não ocorre com o Blender, pois o cubo padrão gera um cubo de 1X1X1 milímetro. 

Cada um desses software de desenho, o Blender, o OpenScad, o Wings 3D, dentre outros irão produzir suas prórpias extensões de aqruivos, o *.blend, o *.scad. Diante dessa babel de formatos as RepRap simplificam um pouco, trabalhando com a extensão .stl. Assim, todos os modelos gerados nesses software de CAD devem ser convertidos em ".stl". Além desses programas é interessante também baixar o software gratuito da Netfabb. Com o Netfabb é possível determinar o volume e a área da peça e ainda encontrar algum defeito.

Se, no modelo 3D, surgir esse triângulo  com uma exclamação e o volume não for calculado automaticamente é sinal de problema. Para concertar eu utilizo o Netfabb Cloud Service que é um serviço on-line e gratuito que corrige automaticamente o defeito.

Lembrando também que existem muitos modelos já prontos no site Thingiverse.com






4) GERAR O G-CODE

Depois de desenhado (ou baixado no Thingiverse) seu modelo precisa ser fatiado. Que consiste em criar arquivos chamados de G-Code, instruções codificadas para o firmware do tipo

"mova o eixo X 10mm, mova o eixo Z 5mm..."

Para essa tarefa o pessoal da lista frequentemente utiliza o Skeinforge.







Eu pessoalmente fugi dessa interface complicada. Pretendo ainda parar e estudar um pouco sobre o Skeiforge. Mas, por enquento eu vou de slic3r com uma interface muito mais econômica e de fácil aprendizado












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